Há algum tempo, um programa de televisão entrevistou um velhinho que já havia passado dos 100 anos e permanecia bem lúcido, querendo saber qual o segredo da sua longevidade e ele respondeu que sempre se cuidou muito. Nunca havia bebido, nunca havia fumado, nunca havia feito uma farra, que dormia cedíssimo todos os dias, que não comia chocolate, não tomava coca-cola… e não cometia todos os pequenos “pecados mundanos” que nós cometemos, uns quase nunca e outros quase sempre. Recordo-me que algumas pessoas comentaram comigo a entrevista e, se em tom de brincadeira ou falando absolutamente a verdade, ponderaram que não valia a pena viver tanto assim, sem prazer e nem aventura.
Todas as escolhas que fazemos na vida tem suas conseqüências e cada um de nós precisa aprender a lidar com desejos e conseqüências. Assim, algumas pessoas com o avançar da idade e sentindo os efeito do tempo em sua vida, constatam que vão ter que conviver com determinadas limitações físicas, modificar hábitos, rever condutas e tentar adequar seus desejos e atos aos limites impostos pelo corpo; outras pessoas decidem se privar de viver determinadas coisas em função de um propósito maior de saúde e longividade; outras ainda não tem o menor cuidado com a sua saúde, sempre.
ENVELHECER COM PRAZER
Segundo dados do IBGE, a expectativa de vida do brasileiro, atualmente, ultrapassa os 73 anos e a projeção é a de que em 2050 fique em torno de 81 anos. Essa longevidade é uma ocorrência mundial e resulta de mudanças na maneira de pensar, sentir e agir das pessoas que estão aprendendo, cada dia mais, a ter hábitos mais saudáveis, a priorizar ter mais qualidade de vida além, é claro, dos inúmeros avanços no campo da área da saúde física e mental.
Quando realmente aprendemos que mais importante do que o que acontece na vida da gente é a forma como lidamos com o que acontece; que essas ocorrências mobilizam sentimentos em nós; que esses sentimentos se manifestam em nosso corpo e que nossas escolhas na vida são influenciadas por valores e crenças, a gente passa a ficar mais atento aos sinais que o nosso corpo nos manda. Quando a gente aprende a se cuidar, costuma se empenhar mais em incluir em nossa rotina coisas que nos dêem prazer, nos deixem bem e nos ajudem a lidar com as circunstâncias desfavoráveis da vida, tentando manter a serenidade.
A FELICIDADE COMO META SOCIOECONÔMICA
O reino de Butão, um pequeno país localizado na cordilheira do Himalaia, surpreende o mundo com um inovador indicador de desenvolvimento socioeconômico, o FIB – Felicidade Interna Bruta. Eles consideram, nesse modelo, que o bem-estar e a felicidade da população é tão importante quanto o desenvolvimento socioeconômico. Interessante, muito interessante um governo se preocupar e incentivar seu povo a ser feliz.
Em qualquer circunstância, muito além de modelos e políticas governamentais é necessário que tenhamos atitudes diante da vida que nos permitam cuidar melhor da nossa saúde física e mental, nos tragam prazer, nos façam sentir úteis e valorizados, mobilizem alegria dentro de nós, nos comprometam mais com o presente, nos libertem das amarras do passado, nos levem a perceber que não vivemos sós e que fazer o bem, cultivar o bom humor, reforçar os laços afetivos com amigos e familiares e se importar sinceramente com as pessoas, pelo menos com as que estão a nossa volta, é o caminho mais curto, certo, verdadeiro e tranqüilo para se produzir felicidade e justificar o desejo de se viver mais e com qualidade.
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