QUANDO AS MULHERES TOMAM A INICIATIVA…

 Se pararmos para pensar, veremos que só a partir do século XIX é que as mulheres conquistaram o direito de escolher seus parceiros amorosos e, somente no século seguinte, o movimento feminista conseguiu mostrar que todos os preconceitos que existiram e existem contra as mulheres não ocorrem por uma questão de gênero e sim por motivos políticos, econômicos e sociais. Desde então, passamos a perceber o quanto as mulheres cresceram em importância, credibilidade e vêm ampliando seus espaços de atuação. Atualmente, no Brasil, há mais de 100 milhões de mulheres, que representam mais de 51% da população e 40% da renda total dos brasileiros.

Nessa caminhada, as mulheres conseguiram sua independência econômica e estabilidade financeira, passaram a assumir um estilo de vida mais independente, conquistaram novos espaços, ampliaram suas possibilidades de atuação tanto no trabalho como na sua vida pessoal, passaram a ser agentes da sua história, estabeleceram que os seus desejos seriam priorizados e que suas atitudes estariam pontuadas tanto por necessidades como pelo prazer de seguir em frente e ir além. É verdade, as mulheres resolveram mais uma vez ignorar preconceitos e, no tocante aos relacionamentos amorosos, decidiram que, assim como os homens, elas também podem tomar a iniciativa na hora da conquista.

CAÇA E CAÇADOR

 Essa mulher forte e decidida que tem atitude de buscar conquista do homem que lhe desperte o interesse acaba, no entanto, assustando a maioria dos homens. Até então, o homem é quem exercia esse papel de “caçador” e não tem gostado muito dessa inversão de papel e ter se transformado em “caça”. Afinal de contas, a sedução da conquista é uma demonstração inequívoca do instinto masculino. Ao homem sempre coube tomar a dianteira, escolher, ter atitude de chegar junto e à ela cabia dar a última palavra, dizer se queria ou não ser escolhida por aquele homem.

A verdade é que a maioria dos homens perde o interesse quando a mulher toma a iniciativa, pois, para eles, isso significa que ela deve fazer isso com frequência e, sendo assim, ele é apenas mais um. Como resposta ele irá tratá-la exatamente do mesmo jeito: ela também passa a apenas mais uma… A forma da aproximação (bilhetinho com número do telefone, recado através de amigos, passada de mão, cantada direta, telefonema chamando pra sair…) também  influenciará na forma de interação que se estabelecerá no relacionamento

A SEDUÇÃO E A CONQUISTA

 A independência feminina permitiu às mulheres terem um estilo de vida mais livre e isso inclui exercitar o seu direito de tomar a iniciativa da conquista.  Essa mudança de postura tem provocado  embaraço,  constrangimento e, até mesmo, impossibilitado alguns romances de acontecerem. Calma! É preciso lembrar que qualquer mudança de cultura leva algum tempo para serem absorvidas. Assim como nós, mulheres, precisamos de um tempo de adaptação para dividir com os nossos parceiros os cuidados e as responsabilidades com os filhos – tínhamos medo de perder o nosso poder de mãe – eles também precisam de um tempo para perder o medo e sair do susto para o encantamento e à valorização, por serem notados e escolhidos.

Sabe de uma coisa, se você valoriza o carinho, a parceria e a entrega, independentemente dos avanços conquistados e de possíveis preconceitos, a questão de gênero precisa ser levada em consideração. Cada pessoa tem o seu jeito e busca se relacionar de uma forma que lhe seja confortável. Demonstrar o seu interesse por alguém é absolutamente natural, mas não seja agressiva. Suavidade e delicadeza sempre contam e fazem uma enorme diferença… E, se o outro estiver de fato interessado em você, vai dar um jeito de chegar junto e se fazer presente. Ah, mesmo com a  modernidade conquistada, as mulheres costumam associar felicidade à formação de uma família, portanto a forma como um casal começa a se relacionar é um indicador forte da possibilidade de continuidade da relação. Pense nisso!

 

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