“O PRIMEIRO AMOR A GENTE NUNCA ESQUECE”

 

 

Quem foi seu primeiro amor? Quantos anos você tinha? Aposto que, mesmo que já tenham se passado muitos anos, você lembra o nome dele, seu endereço, onde vocês se conheceram e muitos detalhes tão pequenos de vocês, como a forma carinhosa como se chamavam, a música tema de vocês, algumas histórias que pontuaram o relacionamento e, isso sem falar, nas anotações e lembrancinhas que você guardava com todo carinho como bilhetinhos, papel de bombom, ingresso de show… Você pode não lembrar mais quem foi o seu segundo ou terceiro amor, ah… mas o primeiro será sempre lembrado.

Viver o primeiro amor é descobrir como a vida pode ser mágica. É beijar, rir, chorar, sentir frio na barriga e o coração bater acelerado… tudo pela primeira vez. E se acontece alguma briga, a alma fica arranhada, a vida cheia de incertezas, ocorrem muitas DRs pelo WhatsApp e você não sossega enquanto não faz as pazes, afinal de contas, você está absolutamente convencida de que não consegue viver sem ele. Mas consegue, tenha a certeza disso!

 

Nossos jovens estão sendo incentivados a “ficar ou namorar” muito cedo. A criança ainda está no jardim e a família já pergunta quem é a sua namorada(o) na escola? E essa brincadeira inocente é acrescida de toda uma erotização precoce incentivada pela mídia. Na adolescência, se o garoto não namora é chamado de  “bicha” e a garota se sente feia e desinteressante se não tiver, pelo menos, ficado com alguém (ser BV- boca virgem é muita queimação)

Quando os pré-adolescentes ou adolescentes resolvem trocar o ficar (encontro sem compromisso) pelo namorar, estão trocando também o desapego pelo apego, assumindo que aquela pessoa lhe deixou na boca um gostinho de quero mais e sentem-se compromissados com a pessoa e não com o amor que sentem por ela. Tanto a puberdade como a adolescência representam um período de transição onde tudo é vivido com muita intensidade e, embora eles mesmos apregoem que se não der certo “a fila não anda, corre”, parece que se esquecem disso. Amar sempre é bom, agora, viver um amor de total dependência do outro, sem regras nem limites no sentir, no pensar e no agir torna-se prejudicial. Aliás, todo e qualquer tipo de dependência é prejudicial!

 

Ao viver o seu primeiro amor, parece que ele vai durar para sempre, embora seja raríssimo, nos dias de hoje, se casar com o primeiro e único amor. Por causa disso, normalmente, quando termina, faz estrago porque não chegou aonde se quis. Como nem todos os filhos compartilham suas emoções e aflições com os pais, fique sempre atento às alterações bruscas na rotina deles – isolamento, choro, mudança na rotina dos estudos, nas programações familiares, sono… e alimentação – “não come nem estuda, não dorme e nem quer nada”; como os adolescentes são muitos intensos e vivem os términos de namoro (quando não são eles que terminam) como uma tragédia, e podem deprimir por conta da perda e da rejeição que eles têm dificuldade de elaborar.

Desde o primeiro namoro de nossos filhos, e que não necessariamente será vivido como o primeiro amor, devemos nos fazer presentes, garantindo um espaço para uma conversa sem preconceitos e julgamentos. Se o namoro de seu filho acabou e ele está sofrendo, chegue junto e demonstre o seu amor por ele(a), faça com que ele(a) se sinta apoiado(a), acolhido(a) e nutrido(a): fale que você também já sofreu por amor um dia, que também achou que ia morrer e que depois descobriu que todos nós temos a capacidade de continuar “amando, desamando, amando…”e que o critério para saber se o amor está valendo a pena é ver se você está feliz com ele.

O primeiro amor a gente nunca esquece, mas o amor mais importante é aquele que você está vivendo no momento: que te deixa com a boca sempre repleta de coração, te transforma numa pessoa melhor e te faz sentir que existir vale muito a pena.

2 comentários

  1. Ai é tão lindo essa história de amor meu primeiro amor foi uma pessoa muito especial para mim mais me decepcionou como ninguém me largou me fez sofrer demais mas ainda sou louco por ele estaria minha vida por ele ainda amo demais aquele menino

  2. Eu conheci o Emilson aqui em Santa Quitéria era para acessar um fica né aí a gente ficou mais de duas vezes e só ficando ficando aí ele me pediu em namoro eu aceitei aí quando eu via eu já tava apaixonado por ele aí ele terminou comigo e eu continuo apaixonado por ele apaixonado e ele me fez ele ficou com a minha melhor amiga me deu um fora disse que não quer mais nada comigo mas fiquei com ele ainda mais ele disse se amasse ele eu faria tudo por ele mas eu sou louca por ele amo ele demais aquele menino sou completamente apaixonado por ele daria minha vida por ele para tudo de novo Amo demais sou completamente apaixonada mesmo só que ele não percebe que ele não tá nem aí para mim ele finge que eu não existo para ele então eu não vou mais correr atrás dele se ele quiser ele sabe onde eu tô

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