Hoje, segundo domingo de maio, comemora-se o Dia das Mães aqui no Brasil (essa data faz parte do calendário comemorativo em diversos lugares do mundo, só que em datas diferentes) e essa é uma homenagem à pessoa que costuma ser a mais importante figura afetiva na vida dos filhos, funcionando como uma mediadora com o mundo, uma tatuagem emocional, um porto seguro, uma referência primária de apego, nutrição, carinho e aconchego. É claro que a mãe não é a única pessoa importante na vida dos filhos, mas a própria natureza trabalhou para unir mãe e filho de uma forma admirável.
As mães são criaturas diferentes! Suas mãos tem o poder de diminuir as dores e ajeitar os caminhos da vida; seus braços nos acolhem de tal forma que nos permitem sonhar com a paz; seu olhar costuma acender a luz que nos mostra o caminho e ilumina a esperança de que tudo de incerto ou ruim que esteja acontecendo vai se resolver. É verdade, as mães costumam ser (embora nem todas sejam) a melhor pessoa para acalmar o coração de um filho, amenizar as suas dores e dar coragem para continuar tentando.
PERFEIÇÃO NÃO EXISTE
A mãe perfeita não existe, assim como o mito do amor materno também não existe. Nem todo mundo nasceu pra ser mãe e nem todas as mães são boas mães, agora quando elas escolhem serem mães e amorosamente assumem essa função, são imbatíveis! Assim, a maternidade deve ser uma escolha e um exercício de liberdade e amor eternos, pois os filhos são um projeto pra vida inteira; as mães, além de gerar a vida, tem também a função de cuidar dessa vida e preparar os filhos para que um dia eles se tornem independentes, garantam a sua sobrevivência e aprendam a viver sem elas, embora estejam sempre atentas para uma precisão de colo, carinho, aconchego e conselho.
Não importa a idade que eles tenham, serão sempre filhos. E mães sertão sempre mães, atentas ao ofício de olhar e cuidar da sua prole. Ninguém como elas pra perceber necessidades, adivinhar desejos, oferecer colo, ressaltar detalhes, incentivar num momento de fragilidade, perdoar pelos acordos não cumpridos ou pelas indelicadezas, entender atitudes, facilitar caminhos, celebrar conquistas, cuidar das dores, afagar a alma, criar possibilidades e acima de tudo ensinar os seus filhos a amar e a distribuir amor pela vida.
À MINHA MÃE
É interessante olhar para o Dia das Mães e me ver como filha e como mãe ao mesmo tempo. O sentimento de uma mãe diante de seus filhos depende muito da sua história com a própria mãe, pois os filhos são uma projeção de nossa vida emocional. Então, como filha, tenho tudo a agradecer a Naninha, minha mãe, por ter me ensinado o que era amor nessa vida e por ser minha grande referência de amor, delicadeza e solidariedade; sinto-me premiada pela vida por ter você como mãe e por ter tido ”as suas canções para dormir e o seu carinho quando acordava”. Sua benção, mãe!
Como mãe, espero ser para minhas filhas, Carol e Clarice, uma referência de amor, ternura, afeto, generosidade, justiça e solidariedade pelo menos parecido com o a que a Naninha é pra mim. A cada dia eu aprendo com vocês a ser uma pessoa melhor, revejo conceitos, refaço caminhos, agrego possibilidades e caminho por essa vida de meu Deus com a certeza de que mereço receber muito amor, justamente por ter sido muito amada. Vocês são a melhor parte de mim.
Feliz dia e feliz vida a todas as mães!