Muitas mulheres reclamam que faltam homens no mercado afetivo. Homens que sejam livres, desimpedidos e que estejam disponíveis para um relacionamento amoroso, especialmente numa faixa etária acima de 40 anos. Se não bastasse que nessa faixa etária a maioria dos homens já são casados e os que estão separados ou solteiros preferem se relacionar com parceiras muito mais jovens, ainda existe uma realidade que não é nada favorável às mulheres: no Brasil existem 5.000.000 de mulheres a mais do que homens e, segundo previsão do IBGE, esse número só tende a aumentar: em 2050 essa diferença deve chegar a 7.000.000. Que horror!
Além disso, nesse período de fast-food emocional em que há uma banalização do sexo e do amor, uma parcela considerável dos solteiros, e isso se reflete em todas as faixas etárias, não quer abrir mão de ficar com quem eles quiserem e assim poder viver o pressuposto tribalista do “Não sou de ninguém. Eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também”. Desta forma, a experimentação sexual antes vivida apenas pelos jovens, dentro de um contexto natural de amadurecimento, passa a ser incorporada como uma vivência da fase adulta.
Ausência de vínculos amorosos
Para uma parcela da população masculina, uma relação monogâmica de namoro é vista como uma prisão, por isso eles fogem do vínculo amoroso e preferem viver de uma forma em que se sintam “livres, leves e soltos”, sem ter compromisso com ninguém a não ser com o desejo deles e, assim, poderem circular por diversos ambientes, conhecer inúmeras parceiras, viver as emoções do inesperado em que tudo ou nada pode acontecer e isso tudo sem ter que passar pelo constrangimento e medo do sofrimento e da traição – é queridas, os homens também temem a traição!
Amor, paixão, convivência diária, trocas de cuidados, planos futuros, sonhos compartilhados… nada disso faz parte do projeto de vida deles e quero deixar bem claro que não cabe nenhum julgamento moral nessa escolha, afinal de contas todo mundo tem direito de decidir como quer viver seus afetos. Mas, na prática, o que se percebe é que os encontros superficiais preenchem a vida das pessoas, independente do sexo, apenas durante um certo tempo com emoções, surpresas e descobertas e depois cansam, deixando em seu lugar uma sensação de vazio. Falta carinho e aconchego.
Dia dos namorados
Hoje é comemorado o dia dos namorados e esse dia, muito além de uma data comercial, pode ser um momento em que o casal celebre a paixão e o amor. Celebrar esse dia é uma forma de garantir um olhar especial para o parceiro, de lembrar o inicio do relacionamento e de se fazer e se sentir importante para o outro. Comemore também a certeza de saber que é no amor, na convivência harmoniosa e no sexo gostoso que um casal consegue permanecer enamorado e cumprir o desejo de viver um relacionamento feliz.
Nas relações afetivas de nossas famílias de origem é que aprendemos a lidar com as circunstâncias da vida e a estruturar nossas vivências relacionais. Tomara que você tenha tido a felicidade de viver numa família em que o respeito, o afeto e a delicadeza marcaram presença de forma constante, pois assim, fica mais fácil você escolher alguém para namorar que a faça sorrir com o coração, que cumprimente sua alma com um beijo e que ao dormirem juntos você acorde com ele lhe olhando de forma apaixonada. Não se contente em ter uma comemoração “burocrática”, se supere, surpreenda o seu parceiro com algo diferente para celebrar o dia de hoje. E quem está sem namorado aproveite o dia para comemorar a vida e o seu amor por você – tim,tim!