Se você é solteiro e nem pensa em casar ou é casado e sente-se infeliz em sua relação conjugal, provavelmente vai ficar surpreso ou até mesmo discordar do título deste artigo, mas saiba que ele é absolutamente verdadeiro. Cientistas do mundo inteiro vêm realizando estudos a fim de verificar as possíveis correlações entre estado civil, saúde e longevidade e chegaram a uma conclusão muito interessante: as pessoas casadas e que são felizes no casamento (esse é um detalhe que faz toda a diferença) não só tendem a viver mais como gozam de mais saúde.
As pesquisas revelam que numa relação estável e feliz as pessoas adoecem menos; dormem melhor; se alimentam de uma forma mais saudável; correm menos riscos de acidente de carro e diminuem o consumo de álcool (especialmente no caso dos homens, pois as mulheres não só controlam a bebida do marido como assumem o volante); apresentam maior resistência imunológica; submetem-se a menos cirurgias; sofrem menos de estresse, depressão, solidão e infarto; cometem menos suicídio; costumam ter uma vida mais tranqüila… e cuidam melhor da saúde.
Recuperação nas doenças
E quando as pessoas adoecem? O carinho, o dengo, o cafuné, o afago e os cuidados especiais da(o) companheira(o), tais como remedinho na hora certa, comidinha especial, suquinho na cama, tudo a tempo e na hora certa, ajudam a aliviar as tensões, dores e desgastes provocados pela doença.
Atenção no olhar, verdade no coração, carinho nas mãos e carícia nas palavras faz qualquer pessoa se sentir compreendido (a) e amado (a) num momento de vulnerabilidade física e emocional. Se os médicos pudessem, com certeza, prescreveriam além de remédios, dietas e outros procedimentos clínicos, fartas doses de carinho e atenção em seus receituários como parte obrigatória do tratamento. Pensando bem, o Ministério da Saúde devia fazer uma campanha massiva com o slogan: “AMOR E FELICIDADE FAZEM BEM À SAÚDE. DIGA NÃO A INFELICIDADE!”
Viva o compromisso!
Que as pessoas felizes no casamento são mais saudáveis que as solteiras não resta a mínima dúvida, pois isso já foi comprovado em diversas pesquisas. Mas, para ser feliz na relação conjugal, é necessário que a (o) parceira (o) se disponibilize para o outro, dando tudo aquilo que gostariam de receber: apoio, colo, cumplicidade, amizade, empenho na construção de algo em comum, confiança, lealdade, respeito às diferenças (aceitar que o outro (a) possa continuar sendo quem é), abraço estreito e acolhedor, prazer sexual, dividam despesas e tarefas… e se recompensem mutuamente. Agora, se você é casado e em sua relação em vez de prazer, felicidade e alegria você vive desamor, desqualificação, falta de diálogo, brigas constantes, desgastes, infidelidades… e solidão a dois, você fica mais vulnerável às doenças, pois a infelicidade têm influência direta no sistema de defesa do corpo.
Sorte e talento na escolha da (o) parceira (o) prolongam a vida e a tornam mais saudável e interessante, principalmente quando o casal consegue ser confidente e cúmplice um do outro. Felicidade continua sendo o melhor remédio pra prevenir a saúde por isso se empenhe na construção de um casamento harmonioso, pois como diz Otto Lara Rezende “só há um forma de ser feliz – é não ser feliz”